Saiba reduzir erros utilizando o código de barras

Quando entrar no hospital, coletarão seus dados e receberá uma pulseira individual, com seu nome completo, data de nascimento e um código de barras.

Esse código de barras será utilizado nas próximas etapas após sua triagem, como na consulta, exames como Raio X, laboratoriais e para o controle de cada frasco e ao ministrar um medicamento, assim estarão corretamente identificados no prontuário eletrônico.

Em cada etapa mencionada, caso utilize o Código de Barras (CB) diminuirá seu nível de erros substancialmente. Os números de erros variam segundo uma transcrição manual e ou uma leitura de etiqueta através de scan.

Caso tenha que transcrever digitando uma etiqueta, normalmente acontecerá um erro a cada 300 caracteres, por exemplo, em uma etiqueta com 50 caracteres ocorrerá um erro a cada 6 etiquetas. Em contra partida, utilizando código de barras ocorrerá 1 erro a cada 1000 scans. Ou seja, 166 vezes mais erros com transcrições manuais que com utilização de código de barras.

Se a leitura de etiqueta a relação de erros diminui, mas consideramos ainda uma relação de 10 para um, 10 vezes mais erros.

O invento não é novo, com quase 70 anos porém, sua aplicação é lenta na área da saúde.

 

Há alguns anos em uma palestra no Brasil, um expert em códigos de barras afirmou que em todo hospital da América do Norte possuíam códigos de barras. Sim, com certeza na loja de guloseimas na entrada do hospital.

Na América do Norte, um dos mais avançados em matéria de segurança apenas 65% dos hospitais utilizam o CB adequadamente, embora 95% tenham o equipamento disponível no hospital. Existe uma resistência para sua utilização. Assim como, na Europa que está mais atrasada na utilização do CB em todas as operações hospitalares.

E no Brasil o código de barras nos hospitais está mais difundido que em outros países, mas ainda temos muito a expandir nesse quesito.

Outras vantagens que podemos salientar quanto a utilização do CB em hospitais, seria a velocidade de trabalho que melhora substancialmente somado ao custo de consertar os erros, assim notará que a vantagem aumenta. Velocidade e eficiência melhoram por um custo relativamente baixo.

Os códigos 2D estão ganhando terreno, como o Datamatrix que é o preferido pelo setor da saúde, e o QR Code que é o código mais lido por celulares com sistemas Android e IOS.

Atualmente, todos os países estão aplicando uma legislação para controlar os medicamentos com códigos seriais, que é atribuem um número único de identificação para cada unidade de formato comercial.

Essa legislação entrou em vigor no Brasil e promete reduzir os medicamentos falsos e transações irregulares. A Anvisa terá o controle total sobre as operações através da RDC 255 ( 18/12/2018) e sua modificação através da RDC 271 ( 05/04/2019).

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Victor Basso
Diretor de Opuspac Ltda.
Opuspac University (universidade corporativa – braço educacional da Opuspac Ltda)